REFORMA DA PREVIDÊNCIA DE SC

Manifestação de servidores públicos de SC fecha pontes Colombo Salles e Pedro Ivo em Florianópolis

Protesto de policiais civis e penais e peritos do IGP ocorre um dia após audiência pública na Alesc que debateu pontos da Reforma
por NSC Noticias 20/07/2021 às 17:09 Atualizado em 20/07/2021 às 17:10
Imagem: Divulgação

As pontes Colombo Salles e Pedro Ivo, em Florianópolis, foram fechadas por volta das 15h40min desta terça-feira (20) por servidores públicos de Santa Catarina, que protestam contra a proposta da Reforma da Previdência estadual. O trânsito ficou bloqueado em ambos os sentidos por cerca de meia hora. A Polícia Militar e a Guarda Municipal de Florianópolis acompanham a manifestação. O protesto começou em frente à Assembleia Legislativa (Alesc) por volta das 13h30min. Mais tarde, os manifestantes iniciaram uma caminhada pela cidade e bloquearam todas as pistas da ponte Colombo Salles. Em seguida, fizeram o retorno pela ponte Pedro Ivo, que também foi bloqueada. 

A manifestação envolve delegados e agentes da Polícia Civil e da Polícia Penal e peritos do Instituto Geral de Perícias (IGP) e ocorre um dia depois da audiência pública que debateu a proposta da Reforma da Previdência. 

Entre os pontos reivindicados da proposta estão a criação de uma alíquota extraordinária, a redução da pensão por mortes e as diferenças entre as aposentadorias de policiais civis e militares.

Presidente da Associação dos Delegados de Polícia de Santa Catarina (Adepol-SC), a delegada Vivian Garcia Selig afirmou que a luta da segurança pública civil não é por privilégios, mas por direitos justos:

- Considerando que o governo do nosso estado até então não olhou para a segurança pública civil com dignidade e Justiça. A gente não busca nenhum tipo de prvilégio, somente uma transição justa, uma idade mínima e peculariedades em face de sua atividade de risco.

Um delegado que participou do protesto, porém preferiu não se manifestar, relatou ao Hora de SC que a proposta do governo pode "acabar" com o trabalho da Polícia Civil. 

- Alguns itens praticamente inviabilizam a ação no combate ao crime, como a pensão em caso de morte do policial em ação. A família do policial militar receberá 100% vitalício, a do policial civil vai receber em média 30% e somente por cinco anos, somente. Como vamos investigar e cumprir mandados de busca e apreensão e prisão de organizações criminosas, tráfico, homicídios com a certeza que nossa família terá uma segurança em caso de morte? - questionou.

Na audiência pública na Alesc mais de 30 instituições ligadas ao serviço público estadual e ao setor produtivo se manifestaram contra a proposta que altera regras para aposentadorias e pensões de servidores estaduais. Apesar das críticas, feitas também por deputados estaduais na parte final da sessão, os parlamentares não adiantaram possíveis sugestões de emendas com mudanças ao texto original enviado pelo governo. 

Assuntos: Segurança

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