INVESTIGAÇÃO

GOLPE DO BILHETE: Polícia cumpre mandados no litoral catarinense

As investigações continuam a fim de identificar demais integrantes da associação criminosa e o total de prejuízo financeiro das vítimas
por Polícia Civil / SC 08/05/2024 às 10:56
Imagens: Divulgação

Em ação conjunta, a Polícia Civil de Santa Catarina e do Paraná cumpriram de forma integrada, na cidade de Itajaí (SC), mandados de prisão temporária e de busca apreensão de integrante de associação criminosa que aplicava golpe do bilhete premiado, mandados expedidos em face da representação do Ministério Público de Castro.

A investigação começou no município de Castro (PR), quando uma vítima idosa compareceu até a Delegacia de Polícia relatando ter sido vítima do crime de extorsão mediante restrição da liberdade, sendo abordada em via pública por três indivíduos, sendo dois homens e uma mulher e  obrigada a realizar diversas transações bancárias, em três agências, nas cidades de Castro, Carambeí e Ponta Grossa. 

No dia 05 de março, os mesmos indivíduos teriam se dirigido de Santa Catarina até Castro (PR), a fim de cometer crimes, ocasião em que dois foram presos em flagrante no momento em que mantinham uma idosa em seu poder. Após o flagrante, as prisões foram convertidas em preventivas. 

Um dos indivíduos presos que fez uso de falsa identidade, utilizando-se dos dados de uma criança falecida aos três anos de idade, trata-se na verdade de um condenado há mais de 44 anos de prisão, pelos crimes de furto, roubo e homicídio qualificado, que estava na lista do mais procurados do estado do Santa Catarina. Diante da repercussão da prisão, aos menos sete vítimas compareceram na Delegacia. 

Segundo as investigações, os indivíduos agiam na região desde 2022 e as vítimas eram pessoas idosas, abordadas em via pública, sendo que uma mulher pedia ajuda para saque de um bilhete premiado, momento em que um segundo indivíduo forçava os idosos a entrarem em um carro, agindo muitas das vezes com violência e ameaça, restringindo a liberdade dos mesmos, obrigavam as vítimas a fazer diversas transações bancárias, além de subtrair joias e celulares, enquanto um terceiro fazia a segurança da dupla.

As investigações continuam a fim de identificar demais integrantes da associação criminosa e o total de prejuízo financeiro das vítimas.

Assuntos: Segurança

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